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Standing With Israel & Standing With Ukraine

       Os três poemas que se seguem a esta introdução são dedicados a todos os que lutam para defender o seu país e o seu povo contra agressores bárbaros, ditadores vorazes e terroristas fiéis apenas ao seu deus monstruoso e ao culto da morte que criaram e executam em seu nome. Eles lutam também por nós, por todo o Mundo Livre, cada vez mais cobarde e hipócrita. Será que merecemos o sacrifício das suas vidas? Cada um deles vale mais do que mil cobardes, confortavelmente escondidos atrás dos ecrãs ou mascarados por um discurso politicamente correcto que serve apenas a propaganda e os intuitos dos agressores. Cada um deles vale mais do que todos os idiotas(in)úteis e os lacaios de ditadores, teocratas e terroristas. Ucranianos e Israelitas são os únicos que realmente têm demonstrado coerência e coragem, condenando e combatendo não só os agressores directos, mas todos os que são seus cúmplices, pelo silêncio, pela indiferença, pelo facilitismo e derrotismo e pela c...

Standing With Ukraine III

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  TRÍPTICO A CARVÃO E SANGUE III – AS FERAS Neste reino de feras não há fronteiras Todo o mundo é um covil Todos convivem e tramam na mesma toca imunda Todos são presas ou escravos das feras. Os escravos são ainda a primeira espada do arsenal Morrem os escravos, mas não se gasta a espada Que é bala, morteiro, míssil, rajada de ódio e mentira. Outrora o império inchava em redor De um centro pútrido na sua pompa Agora outro império mais bárbaro se agiganta. O centro é o mesmo, cada vez mais infecto e monstruoso O extremo do império é simultaneamente o próximo E o que repousa nos antípodas. Vem, vem, entra no palácio fraterno do grande pai! Daqui ninguém sai vivo Morre antes pela grande fera que te ama Porque morres apenas para saciar a sua gula. Este mundo é demasiado pequeno Para tão grande império Morre, morre, morre vezes sem conta Tu, os teus filhos, os filhos dos teus filhos São os pilares do império. Não voltes o rosto, não faças ...

Standing with Ukraine II

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  TRÍPTICO A CARVÃO E SANGUE II – DESLEAIS Umas moedas, não muitas Uma promessa de muitas mais Uma insígnia de outra terra que tomei por minha A mesma de onde vim a esta que hei-de fazer minha também Não preciso mais para matar à queima-roupa A mulher que cobre com o corpo os filhos O velho que recusa cantar o hino do ditador. Não preciso mais para mentir aos meus E servir aos outros. Os outros pagam. Os que finjo serem os meus resistem ou morrem Enquanto cantam a eterna canção da liberdade. Pátria, liberdade, independência Para mim são só palavras Nada me dizem, nada me pagam. Vim colonizar este velho mundo Onde nasceu a minha mãe Ela diz que a terra é dela, para sempre Aconteça o que acontecer. Eu digo que há-de ser minha e de quem me paga. Pagam-me para trair a minha mãe. É a traição que me enche os bolsos A traição e um ódio qualquer que fui aprendendo Repito o que me dizem até ser essa a verdade. De que lhe valeu a ela livrar...