Standing With Israel & Standing With Ukraine
Os três poemas que
se seguem a esta introdução são dedicados a todos os que lutam para defender o
seu país e o seu povo contra agressores bárbaros, ditadores vorazes e
terroristas fiéis apenas ao seu deus monstruoso e ao culto da morte que criaram
e executam em seu nome. Eles lutam também por nós, por todo o Mundo Livre, cada
vez mais cobarde e hipócrita. Será que merecemos o sacrifício das suas vidas?
Cada um deles vale mais do que mil cobardes, confortavelmente escondidos atrás
dos ecrãs ou mascarados por um discurso politicamente correcto que serve apenas
a propaganda e os intuitos dos agressores. Cada um deles vale mais do que todos
os idiotas(in)úteis e os lacaios de ditadores, teocratas e terroristas.
Ucranianos e Israelitas são os únicos que realmente têm demonstrado coerência e
coragem, condenando e combatendo não só os agressores directos, mas todos os
que são seus cúmplices, pelo silêncio, pela indiferença, pelo facilitismo e
derrotismo e pela colaboração aberta com os assassinos. Eles são os legítimos
herdeiros dos ideais de liberdade, democracia e humanidade que só podem
prevalecer se forem defendidos por todos os meios, incluindo a força, já que os
agressores apenas compreendem a linguagem da força, não o diálogo, o respeito
mútuo e a boa-fé.
Eles, os que lutam
por todos nós, arriscam e entregam o que têm de mais precioso, a própria vida.
Os que são feridos e sobrevivem carregarão para o resto das suas vidas o pesado
fardo das amputações, a cegueira, as próteses, as cicatrizes, o testemunho de
que foram e são verdadeiros heróis.
Só os exércitos
agressores são desprezíveis e condenáveis. Os que lutam para derrotar o mal são
o exemplo maior da coragem e da dignidade humana.
A Organização das
Nações Unidas, constituída por 193 países, dos quais apenas cerca de 56 podem
ser considerados democracias, tornou-se uma caricatura dos seus propósitos
iniciais e está refém dos próprios agressores e dos seus servidores a quem foi
dado palco e poder. Hoje, a ONU é um antro de corruptos, de ditadores, de
terroristas e hipócritas. A invasão da Ucrânia e o massacre de 7 de Outubro são
também da responsabilidade da própria ONU. Manteve a Rússia no Conselho de
Segurança e na Comissão dos Direitos Humanos e, já depois de 7 de Outubro,
introduziu o Irão nessa mesma comissão e deu-lhe a chefia da comissão dedicada
ao desarmamento. Seria possível imaginar uma maior subversão dos valores,
quando se dá aos agressores o poder de julgarem e decidirem sobre os actos e as
vidas das suas próprias vítimas a quem nem sequer é reconhecido o direito de se
defenderem? A. Guterres nunca foi credível. Agora tornou-se evidente de que
lado está. Não, não é o lado da paz. Todos querem a paz. O que Guterres
pretende é uma paz abstracta e humilhante para os agredidos. Nem sequer teve a
honestidade moral de fazer aprovar uma resolução condenando o massacre de 7 de
Outubro em Israel, o genocídio cometido pelo Hamas e os crimes diários
cometidos por inúmeros grupos de terroristas islâmicos. Pelo contrário,
empenhou-se em fazer aprovar resoluções acusando e condenando Israel, que é a
vítima e não o agressor. Exigir um cessar-fogo é exigir que os Judeus e Israel
se deixem aniquilar. Exigir que a Ucrânia faça cedências inaceitáveis é exigir
que a Ucrânia perca o seu território, a sua independência e o direito dos
Ucranianos a serem o que são, Ucranianos, não Russos. Os Judeus já existiam
milhares de anos antes de a ideologia bélica do Islão ser inventada. Os
Ucranianos já existiam pelo menos mil anos antes de o império colonial russo
ter sido construído com o sangue de inúmeros povos que nunca foram nem são
russos.
Os acordos internacionais
tornaram-se abstracções e meras formalidades que ninguém respeita. Se a própria
ONU respeitasse a lei internacional, a Rússia nunca teria anexado a Crimeia e
invadido a Ucrânia em 24 de Fevereiro de 2022; e os grupos terroristas
islâmicos teriam sido eliminados há muito, muito antes de terem perpetrado o
massacre de 7 de Outubro, antes do atentado de 11 de Setembro de 2001, antes de
terem invadido o Ocidente para cometerem atrocidades, ao abrigo do estatuto de
refugiados e das leis garantistas dos países democráticos.
Se queremos
derrotar os agressores devemos unir-nos, começando por não antagonizar a
Ucrânia e Israel nem cair na cilada dos ideólogos políticos e da turba
ignorante que tenta subverter o estatuto dos agressores e dos agredidos. Em
ambos os casos, tanto a Ucrânia como Israel são os agredidos. Os agressores são
inegavelmente a Rússia e o terrorismo islâmico liderado pelo Irão e pela
Irmandade Muçulmana.
Nenhum louvor
basta para honrar os heróis que sacrificaram tudo por todos nós. Melhor do que
os louvores é o apoio claro, concreto e inabalável à sua luta, sublinhando
sempre a sua coragem e a legitimidade que lhes dá a causa que defendem e a
própria coragem que demonstram todos os dias.
TIMONEIRO
Se não fosse eu ou eu ou eu
São Ludovino, 28/8/2023
EMPATIA
O caminho é agora mais longo
O corpo humano não cresce nas árvores
Se te esforçares vais entender
São Ludovino, 28/8/2023
CHAMAMENTO
Podes sentar-te no chão
Nesse chão conhecido
Que se prolonga para lá do horizonte
E se torna desconhecido à medida que se afasta de ti
E anotar detalhadamente os dias que passaram
Que passam, que vão passando por ti.
Podes colher todas as flores de todas as árvores
E esperar pelos frutos que não nascem
Sem serem antes flores transitórias em metamorfose
E sentir depois a fome desses frutos
Que não chegaram a nascer.
Podes convidar o sol para o teu círculo de luz
E banhar-te na paz e na beleza
Que sabes coleccionar tão bem
Nos teus dias cálidos que te satisfazem
E se satisfazem a si mesmos.
Tudo seria quase perfeito se não soubesses
Que os gritos existem para lá desse campo de luz
E os inocentes caem entre os girassóis
Que te chamam para lá do teu chão…
São Ludovino, 5/10/2023
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